terça-feira, 17 de maio de 2011

COMO O POETA DAS VAQUEJADAS POR SUAS DERRUBADAS ASSIM FICOU CONHECIDO "TETE"

os amantes do esporte vaquejada amanheceram de luto. Conhecido popularmente por Tetê, Francisco Tobias da Silva, vaqueiro, promotor de vaquejada e ganhador de vários prêmios, faleceu. Enquanto participava da primeira festa de gado de Itajá-RN no Parque Manoel Argemiro, Tetê foi vítima de um infarto fulminante por volta das 23h deste domingo, 08 de maio.

Um vaqueiro Profissional e tanto, Tetê por muito tempo comandou as pistas de vaquejada Brasil afora. Vaqueiro do grupo e diretor do Circuito Mastruz com Leite, ele conquistou respaldo dentro e fora das pistas, não só por ser um campeão, mas por ser um incentivador da vaquejada. Nascido em Catolé do Rocha, no alto sertão da Paraíba, ele residiu por muitos anos na cidade de São Bento-PB, onde seu corpo será sepultado.

Há cerca de 30 anos fazendo história no esporte vaquejada, Tetê, devido a sua idade, ainda corria boi, mas andava mais dedicado a orientar tecnicamente os filhos Renato Tobias e Renan Tobias, também campeões do esporte do valeu o boi.

Tetê, em entrevista a Revista Vaqueirama, na edição número 5, quando perguntado sobre sua opinião do racha na vaquejada, foi enfático: “Eu sou totalmente contra. Tenho mias de 30 anos na vaquejada e fazem 9 que eu não racho. Meus meninos ainda racham, mas eu sou radical nesse sentido. A vaqueirama não está tirando mais prêmios valiosos, uma premiação de cem mil se desmancha e fica só 30 mil quando acontece um racha. Acho um desrespeito ao público”.

De vaquejada em vaquejada, Tetê, carregava em seu caminhão cerca de 18 cavalos. De jeito simples, amigo de todos e exemplo para muitos, com certeza esse ícone do esporte vaquejada deixará muitas saudades.

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