O filho do boi carrapeta deixa triste o parque J. Galdino-PE
Com a mesma genética, velocidade e prazer em dar trabalho a vaqueiro, igual ao pai, Carrapetinha correu nas pistas do Parque J. Galdino por dezessete anos, botou medo em competidor, desafiou vaqueiro e deu orgulho à torcida que vibrava a cada apresentação. Há cerca de três anos, o boi sofria de câncer e não corria mais, apenas se apresentava, no domingo, durante a vaquejada de setembro. Na tarde desta terça-feira, 15, ele morreu e deu descanso aos vaqueiros que morriam de medo do bicho. Afinal, todo vaqueiro é ‘cabra arrochado’ e não quer perder a fama. Mas, o Carrapetinha vai deixar saudades. Ele, seguindo os passos do pai Carrapeta, ajudou a perpetuar a cultura nordestina.
A família Galdino, lá de Surubim no Pernambuco, é responsável por manter a tradição cultural no esporte vaquejada, e realiza, a mais de 73 anos a festa de gado do Parque J. Galdino, mostrando aos milhares de visitantes mais do que boi caindo na faixa, locutor dizendo que o boi valeu e forró. Nas tardes de domingo sempre tem um boi correndo que vaqueiro nenhum derruba.
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